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Príncipe Harry é interrogado em caso de grampos telefônicos, fato inédito em mais de um século

Última vez que um membro da família real britânica prestou depoimento foi em 1891, resultando em repercussões negativas

Por Da Redação
Ás

Príncipe Harry é interrogado em caso de grampos telefônicos, fato inédito em mais de um século

Foto: Reprodução

O aguardado depoimento do príncipe Harry, acontece nesta terça-feira (6), sobre um caso de grampos telefônicos, será a primeira vez em mais de 130 anos que um membro proeminente da família real britânica é interrogado em uma corte.

A última vez que isso ocorreu foi em 1891, e não foi um momento favorável para a família real.

Na ocasião, o príncipe Albert Edward, filho da rainha Victoria e futuro rei Edward VII em 1901, prestou depoimento como testemunha em um caso de injúria relacionado a um jogo de bacará no qual ele esteve presente.

Sir William Gordon-Cumming, um dos jogadores, foi acusado de trapaça, e o príncipe posicionou-se ao lado dos acusadores, resultando na condenação de Gordon-Cumming.

Reportagens da época, citadas pelo jornal The Guardian, revelam que o depoimento de Edward durou cerca de 20 minutos e o deixou notavelmente exausto e extremamente nervoso. Edward aparentava desconforto com a situação. Naquela época, era incomum que um membro da família real, ainda mais o futuro rei, comparecesse a um tribunal.

"Quando uma questão mais incisiva e objetiva lhe foi feita, notou-se que o rosto do príncipe ruborizou consideravelmente e depois empalideceu", relatou a reportagem.

O especialista em família real britânica, Richard Fitzwilliams, afirmou: "Podemos entender a partir dessa leitura por que posteriormente se decidiu que não era desejável para a família real. O episódio demonstrou que mesmo o filho da rainha não pode ser totalmente protegido do escrutínio público".

Um livro publicado em 1899 revelou uma carta de Edward na qual ele denunciava o escândalo e expressava a "dor profunda e irritação" que havia sofrido. Edward lamentava não ter sido capaz de evitar o julgamento, que permitiu à imprensa lançar ataques amargos e injustos contra ele, sabendo que estava indefeso.

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