Prisão de Crivella tem "zero impacto" no governo, diz Mourão
Vice-presidente ainda adiantou que a expectativa é que a vacinação no Brasil possa começar em fevereiro
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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que a prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, nesta terça-feira (22) tem "zero impacto" no governo. Para ele, trata-se de uma questão policial e o fato de Jair Bolsonaro ter apoiado a candidatura de Crivella à reeleição "não tem nada a ver".
Mourão ainda adiantou que a expectativa é que a vacinação no Brasil possa começar em fevereiro, mas explicou que para fixar uma data é necessário aguardar a compra e distribuição das vacinas. Ele lembrou que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deu um prazo de cinco dias, depois do imunizante estocado, para distribuí-lo em todo o país.
O vice-presidente ainda classificou como "normais" as articulações que acontecem no Congresso Nacional na disputa da presidência das duas Casas e respondeu que caberia ao Parlamento decidir sobre o trabalho durante o recesso. Isso porque, nesta segunda (21), Rodrigo Maia, presidente da Câmara, falou que não contou com apoio do Senado ou do governo para cancelar as férias.
"A vontade sempre precisa ser coletiva das duas Casas e organizar uma pauta com o governo. Não acho que o Senado esteja com essa vontade, mas mais ainda o governo não tem a vontade porque acha que, de alguma forma, a intenção de pautar algo em janeiro tem a ver com a minha sucessão, que também é outra visão equivocada do governo", falou Maia. Para Mourão, "é responsabilidade do Legislativo cancelar o recesso, não do governo".