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Prisão temporária de marido de Sara Mariano é estendida

Polícia afirma que suspeito destruiu provas que estavam armazenadas no celular da vítima

Por Da Redação
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Prisão temporária de marido de Sara Mariano é estendida

Foto: Reprodução

A Justiça da Bahia estendeu a prisão temporária do marido da cantora gospel Sara Mariano, Ederlan Mariano, por mais 30 dias. O esposo da artista é investigado como o mandante do homicídio. A informação da prorrogação da prisão temporária de Ederlan foi confirmada pelo responsável pelas investigações, o delegado Euvaldo Costa. A cantora gospel foi encontrada morta no dia 27 de outubro, em uma área de mata, às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila, cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Sara ficou desaparecida por quatro dias antes disso.

Ederlan Mariano foi o primeiro suspeito a ser preso, em 28 de outubro. De acordo com o delegado Euvaldo Costa, ele "deixou clara a intenção de destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vítima e prejudicar as investigações dos fatos". Na terça-feira (21), o quarto suspeito de participar do crime, identificado como Victor Gabriel de Oliveira, foi preso em Camaçari, que também fica na RMS. De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontam que o suspeito teve participação tanto no homicídio da artista, quanto na ocultação do cadáver.

O delegado Euvaldo Costa, reforçou que as investigações elucidaram a participação de cada um dos suspeitos: Ederlan Mariano encomendou o crime, Gideão Duarte levou Sara Mariano até o local combinado, Victor Gabriel segurou a vítima e o Bispo Zadoque a esfaqueou. Os suspeitos do crime contra Sara Mariano teriam recebido, ao todo, R$2 mil para matar a vítima, sob ordem do marido dela, Ederlan Santos Mariano. Essa informação foi dada por Marco Pavã, advogado do quarto suspeito, mas não foi confirmada pela Polícia Civil. Na última quarta-feira (15), a Polícia Civil divulgou que o bispo e o motorista tiveram participação na "logística e execução do crime, além de incendiar o corpo, na tentativa de omitir provas".

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