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'Problema político', diz Rui Costa sobre ação do União Brasil contra Geraldo Júnior no STF

Em coletiva, petista apontou que alidos de Bolsonaro não se assumem

Por Ane Catarine Lima
Ás

'Problema político', diz Rui Costa sobre ação do União Brasil contra Geraldo Júnior no STF

Foto: Farol da Bahia | Reprodução

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), comentou nesta terça-feira (12), durante coletiva,  sobre a decisão do partido União Brasil (UB) de ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a reeleição do vereador Geraldo Júnior (MDB) na Câmara de Salvador. Para o petista, a ação “foi uma reação politica”. 

“Eu não tenho conhecimento suficiente para fazer comentário jurídico sobre a tese. Tenho dúvida de que se a mesma coisa fosse feita e não houvesse um movimento de apoio para o nosso candidato, [Jerônimo Rodrigues], se essa ação seria impetrada. Ou seja, se a reeleição fosse feita nas mesmas condições e apenas a declaração de apoio não fosse feita, tenho dúvidas se eles ingressaram com a ação judicial",afirmou o petista.

“Portanto, o problema não é jurídico. O problema é político. E essa ação, portanto, tenta barrar uma posição política de um partido e do presidente da Câmara. E eu diria também que a demonstração de firmeza nossa é porque as pessoas não se dão conta de que o Brasil mudou. Apesar de eles serem aliados de Bolsonaro e terem vergonha de se assumir como tal, o comportamento cotidiano é o mesmo do presidente. Então, eu fico perplexo. Nós estamos em 2022. As pessoas repetem o mesmo padrão de comportamento do presidente da República ou do passado da Bahia”, completou. 

Ação

O União Brasil, partido do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, levou ao STF uma ação para anular a votação que elegeu antecipadamente Geraldo Júnior (MDB) para a presidência da Câmara de Vereadores de Salvador, pela terceira vez seguida, para o biênio 2023-2024. O documento é assinado pelos advogados Fabrício Medeiros e Ricardo Martins, que questionam a validade da emenda 39 que foi acrescida inserida na Lei Orgânica do Município de Salvador para viabilizar a recondução da Mesa Diretora da Câmara na mesma legislatura. Segundo eles, a manobra viola os “princípios republicano e do pluralismo político”.
 

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