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Proclamação da República completa 130 anos

Alguns historiadores defendem que primeira República brasileira foi, no entanto, aclamada

Por Da Redação, Agência Brasil
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Proclamação da República completa 130 anos

Foto: Reprodução

A Proclamação da República completa 130 anos nesta sexta-feira, (15 de novembro). O fato ocorreu em 1889, que instaurou a forma republicana presidencialista de governo no Brasil, acabando com a monarquia constitucional parlamentarista do Império.

Mas antes disso, em 1988 a  princesa Isabel assinou a Lei Áurea  abolindo a escravidão, e acreditava-se que os antigos escravizadores aderiram aos ideais republicanos para destituir a família real. 

Dom Pedro II estava muito doente e a sucessora seria a princesa Isabel, que era casada com um francês, o conde D'Eu, figura que já havia criado conflitos com os militares na ocasião da Guerra do Paraguai, tendo histórias que ele promoveu massacres. 

Quem também tinha pouco prestígio entre os militares era o visconde de Ouro Preto, chefe do gabinete do Império e conhecido pela intransigência. Ele foi nomeado por Dom Pedro II para fazer as reformas que os republicanos buscavam.

Em 1870, o Brasil saiu vitorioso da Guerra do Paraguai e os militares não tinham recebido do imperador o reconhecimento que esperavam. O Brasil estava em crise econômica por causa de dívidas motivadas, principalmente, pela guerra. O sistema de governo da Monarquia era considerado atrasado.

Alguns historiadores acreditam que a primeira República brasileira não foi proclamada, e sim aclamada pela pouca resistência que encontrou por parte da Monarquia. Uma das imagens que retrata a cena é a tela Proclamação da República, de Benedito Calixto. Quem morava nas intermediações do Campo de Santana e do Palácio Duque de Caxias era um dos comandantes da Guerra do Paraguai, o marechal Deodoro da Fonseca.

No dia 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro saiu de sua casa no centro do Rio, próximo à Central do Brasil, para proclamar a República acompanhado por uma tropa de cerca de mil militares.

A república brasileira deu prazo para que a família real deixasse o país. Depois da expulsão, Dom Pedro II escreveu "Resolvo, cedendo ao Império das circunstâncias, partir com toda a minha família amanhã, deixando esta pátria de nós estremecida. Conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo ardentes votos por sua grandeza e prosperidade."

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