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Procura por adoção de cães e gatos cresce na pandemia

Protetores de animais acreditam que as pessoas estão sentindo a solidão da quarentena

Ás

Procura por adoção de cães e gatos cresce na pandemia

Foto: Reprodução

Com recomendações das autoridades e profissionais de saúde para que a população cumprisse o isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus, ONGs e protetores dos animais afirmam que a procura por adoação de cães e gatos aumentaram até 50%. Profissionais que cuidam dos animais em abrigos temporários enxergam o cenário como positivo, mas há ressalvas sobre o aumento de repente. Para que o interessado tenha certeza da decisão de adotar um pet, é necessário considerar alguns pontos:

- Tempo livre dos novos donos em casa ajuda na adaptação dos animais;
- Enfrentamento da pandemia é bom momento para praticar a solidariedade e novos afetos;
- A 'solidão da quarentena' não deve ser único motivo para adoção
- Rotina da família pós-quarentena precisa ser considerada, para evitar abandonos

Um levantamento realizado pelo Instituto Pet Brasil aponta que a população de cães e gatos alojados em organizações não governamental (ONGs) e instituições é de cerca de 172 mil. 96% desses animais são cães e os outros 4% são gatos.

Fora desse quadro, existem quase 3,9 milhões de animais em condições de vulnerabilidade, aqueles que vivem sob cuidados de famílias abaixo da linha de pobreza ou que vivem nas ruas. O Sudeste é a região com a maior parte dos animais nessa situação, com mais de 78 mil.

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