Produção industrial da Bahia cresce 2,1% de dezembro para janeiro e fica acima do registrado no Brasil, aponta IBGE
Na comparação com janeiro de 2023, o aumento foi de 8%
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A produção industrial na Bahia voltou a crescer 2,1% em janeiro de 2024, em relação ao mês de dezembro de 2023, na comparação com ajuste sazonal, após ter registrado queda de 1,4% na passagem de novembro para dezembro. Os dados são resultado da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, e foram divulgados nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice ficou acima do registrado no Brasil, onde houve queda de 1,6%, apresentando o quarto melhor resultado entre os 15 locais que têm informações para essa comparação, abaixo apenas de Amazonas (16,7%), Mato Grosso (4,4%) e da Região Nordeste como um todo (3,2%).
Contudo, outros seis locais tiveram resultados negativos, puxados por Espírito Santo (-6,3%), Pará (-4,9%) e Rio Grande do Sul (-3,8%).
Ao ser comparado com janeiro do ano passado, a produção industrial baiana cresceu 8%, apresentando o quarto resultado positivo consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior.
O resultado positivo foi consequência de altas na indústria extrativa (29,4%), que voltou a crescer após queda em dezembro, quanto na indústria de transformação (6,9%),
que cresceu pelo quarto mês seguido, com resultados positivos em 5 das 10 atividades investigadas separadamente no estado.
O segmento que se manteve como o que mais contribuiu para os bons resultados foi o de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (21,5%). A segunda colaboração veio da fabricação de produtos de borracha e de material plástico (3,5%), apesar de ter tido apenas a quinta maior taxa de crescimento no mês.
No entanto, entre as cinco atividades que registraram quedas em janeiro deste ano na Bahia, a metalurgia (-10,1%) teve a maior retração e foi a que mais segurou o crescimento industrial, em geral, no estado. No acumulado nos últimos 12 meses, a atividade também mostra resultado negativo (-3,6%).
O segundo impacto negativo veio da fabricação de produtos químicos, que teve a terceira queda mais intensa em janeiro (-3,1%) e recua seguidamente há três meses, na Bahia.