Produtividade e novas relações

Confira o editorial desta segunda-feira (4)

Por Editorial , Erick Tedesco
Ás

Produtividade e novas relações

Foto: Arquivo/Agência Estado

É certo que 2021 vai trazer velhos e novos desafios ao comércio e para a indústria, no entanto, a expectativa é de um ano também de muita produtividade e novas relações com o consumidor.

O comércio pode se organizar para criar formas de se relacionar com o cliente, que hoje quer várias formas de fazer compras. É uma possibilidade de ter mais proximidade com o consumidor, entender e oferecer a forma que ele quer ser atendido.

Os horários de funcionamento do comércio e um novo eventual lockdown, por certo, vão determinar a dinâmica e o ânimo do setor em 2021. Os governos devem ser aliados do setor, manter a comunicação com os empresários.

O consumidor gosta do contato com pessoas onde ele frequenta. Quando normalizado, principalmente com vacina e menos risco de contágio, a proximidade deve ser retomada, dentro do comércio e da sociedade. Faz toda a diferença, seja para o comércio como para o funcionário do setor varejista.

O comércio ainda deve investir em novas formas de vender e se relacionar. Ficou claro que somente as lojas físicas não são mais suficientes para manter os negócios funcionando. É necessário investir em vendas online, redes sociais, Whatsapp e sistema de entregas, além de treinamento para os funcionários consigam atender essa nova realidade.

Para a expectativa quanto à economia em 2021 ser positiva em números, é preciso cautelosa em relação aos desafios que o setor vai enfrentar. Espera-se que o PIB do País cresça entre 2,5% e 3%, dada a base fraca de comparação, devido ao desempenho negativo de 2020.

A cautela se baseia na realidade difícil do ambiente fiscal, dada corrosão das contas públicas, na expectativa de crescimento do desemprego e no encerramento das medidas econômicas emergenciais.

Mas é certo que muitos lojistas pedirão cautela em relação a grandes investimentos. Se o comércio for prejudicado, mais uma vez, com outras restrições de funcionamento, principalmente os micro e pequenos podem ser muito impactados. 

O ânimo do setor é acreditar que tudo vai passar. E que gestores públicos olhem para situação de forma mais humana, sem transferir a crise da saúde para a economia.

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