Produtividade em casa na pandemia

Confira o nosso editorial desta terça-feira (22)

Por Da Redação
Ás

Produtividade em casa na pandemia

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O trabalho remoto deve ser o principal legado deste período de quarenta, pandemia, isolamento social, como queira rotular o longo ano de 2020 sob a disseminação da covid-19 pelo mundo. 

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) recém divulgou um estudo sobre o trabalho remoto no Brasil. Em outubro, 7,6 milhões de pessoas trabalhavam em home office, o que representa 9,6% dos 79,4 milhões de pessoas ocupadas e não afastadas.

Para funcionar com produtividade e eficácia, o home office exige um grande auto controle e uma dose extra de disciplina. Não ter uma rotina bem definida pode acabar atrapalhando ao invés de ajudar.

Por outro lado, os benefícios com o trabalho remoto são inúmeros. Evitar as várias horas e o enorme stress causados pelo trânsito no trajeto entre casa e trabalho é um deles. O tempo que o colaborador ganha escapando dos congestionamentos, seja de carro ou transporte público, pode ser utilizado para praticar esporte, acompanhar um filho no médico, relaxar, ou até mesmo adiantar as tarefas para garantir tempo livre em outro momento.

O perfil de quem está em home office, de acordo com a pesquisa ado Ipea, segue estável em relação ao mês anterior. Em outubro, a maioria das pessoas em trabalho remoto eram mulheres (56,9%), da cor branca (65%), com nível superior completo (76%) e idade entre 30 e 39 anos (32%).

Pesquisas indicam que no trabalho em home office a produtividade dos colaboradores aumentou cerca de 30%, sendo que o principal argumento é o foco nas tarefas. Como o cenário de contaminação pela doença ainda segue instável em muitos lugares do país e a vacinação deve demorar para impactar em toda a população, o trabalho remoto certamente será a única dinâmica possível para muitos em 2021 e 2022.

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