Projeto de Aladilce Souza sugere programa de saúde mental para pessoas que "adotam" bebês reborn

A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) protocolou na Câmara Municipal de Salvador (CMS) um projeto de indicação que sugere à Secretaria Municipal de Saúde a adoção de um protocolo clínico específico e a criação de um programa de atenção psicossocial voltado a pessoas que usam os chamados bebês reborn.

Profissional de saúde e professora de enfermagem, Aladilce justificou a proposta diante do aumento expressivo do número de pessoas que “criam” ou “adotam” esses bonecos na capital baiana. Segundo ela, essa relação ocorre em contextos terapêuticos, afetivos e simbólicos, exigindo uma abordagem cuidadosa do ponto de vista da saúde mental.

•Igreja de Salvador emite comunicado contra batismo de bebê reborn: "os sacramentos da Igreja são atos sagrados"

A vereadora defende que as ações devem envolver escuta, acolhimento, acompanhamento psicológico e psiquiátrico, bem como atividades educativas e formativas voltadas aos profissionais de saúde da rede. 

“Essa prática, embora não configure, por si só, uma condição patológica, pode expressar sofrimento psíquico que merece atenção clínica e acolhimento qualificado”, alertou Aladilce.  

Leia também: 

•Deputado baiano discursa no plenário da Câmara com bebê reborn no colo

•Padre viraliza ao afirmar não batizar bebês reborn: "Devem ser encaminhadas ao psicólogo"

•Deputado apresenta Projeto de Lei que prevê multa para quem usar "bebê reborn" para acessar prioridade