Projeto que quer seguranças armados em escolas públicas será analisado pela ALBA, nesta segunda (12)
O Projeto de Lei 23.138/2019 é de autoria do deputado Pastor Tom (PATRI)
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Na segunda semana após a volta do recesso, a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) aprecia nessa segunda-feira (12), o Projeto de Lei 23.138/2019 de autoria do deputado Pastor Tom (PATRI), que dispõe sobre a implantação de segurança armada nas escolas da rede estadual de ensino da Bahia e dá outras providências.
O PL autoriza o poder executivo a contratar segurança armada para atuar nas escolas. O serviço deverá ser especializado na prestação de vigilância e segurança patrimonial, ostensiva e armada, durante 24 horas por dia, nos sete dias da semana.
Além disso, se aprovado, o projeto concede um prazo de 180 dias ou até o início do próximo período letivo escolar, prevalecendo o que primeiro ocorrer, para que todas as escolas públicas se enquadrarem.
No texto original que versa o PL, o deputado justifica a iniciativa pelo número crescente de violência nas escolas. “É um assunto que já vem sendo debatido há anos, porém o cenário permanece o mesmo e em determinadas áreas "de risco" o quadro é ainda pior. Por isso, se faz necessário a revisão e atualização período de procedimentos de segurança nas escolas da rede estadual da Bahia. Mas precisamos ir além, deixando de lado apenas o campo do debate”.
Em conversa com o Farol da Bahia, o parlamentar afirmou que quer utilizar agentes treinados pela Polícia Federal e analisados através de psicoteste. “O absurdo que aconteceu em São Paulo (o deputado se refere ao tiroteio dentro da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, Grande São Paulo, onde ao menos dez pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas), não pode se repetir aqui na Bahia. Se os vigilantes estivessem armados o problema seria menor, do jeito que o país está, o pior vai acontecer. Basta fazer um levantamento de quantos professores foram agredidos, quantos alunos, dentro do ambiente escolar, uma segurança armada muda isso, com profissionais preparados. Vou apresentar o projeto hoje e falar sobre o que acontece em nossas escolas, colégios com toque de recolher e vamos pro debate, se a Casa achar que deve votar, amém”, justificou.