Protagonismos na preservação
Confira o editorial desta quinta-feira (28)
Foto: Divulgação
Não é a primeira vez que o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, defende protagonismo do setor privado, ao lado do governo e do mundo, na preservação da Amazônia, como fez ontem, durante o painel “Financiando a transição da Amazônia para uma bioeconomia sustentável”, organizado pela versão online do WEF (Fórum Econômico Mundial, na sigla em inglês).
O debate do momento é paralelo à avaliação de que a Amazônia tem potencial para se tornar a bioeconomia mais importante do mundo, gerando empregos e inovação enquanto restaura e conserva ecossistemas.
De fato, como exaltou ontem, é essencial a participação do setor privado para que o País consiga proteger a Amazônia e fazer prosperar economicamente a região.
Sem parceiros públicos e privados, a preservação se torna inevitável. A tarefa de preservar a região exige, mesmo, criatividade, característica, como já disse Mourão, “própria do espírito empreendedor do setor privado”.
Para que tudo funcione, é necessário que se coloque dinheiro. O financiamento por parte de bancos privados e bancos de desenvolvimento, por exemplo, é fundamental, além de outros setores.
Preservar a Amazônia é uma questão de interesse global e deve se tornar uma das grandes prioridades de nosso tempo. os esforços para salvá-la precisam abraçar tanto o global quanto o local. E é, sim, assunto governamental, assim como é de toda a sociedade brasileira, civil e organizada. Quando se cobra uma, essa cobrança deve recair sob todos.