Proximidade do São João deixa ingredientes típicos tradicionais mais caros; confira
Na Feira de São Joaquim, os consumidores encontram amendoim entre R$ 15 e R$ 30
Foto: Farol da Bahia
É natural que com a proximidade do período junino, as pessoas passem a comprar os ingredientes para o preparo dos pratos típicos dos festejos, como milho cozido ou assado, amendoim, canjica, bolo de milho ou aipim, entre outras variedades que podem ser encontradas.
Seja em uma barraca, feira ou supermercado, o movimento se torna intenso nos dias que antecedem o período. Em Salvador, na Feira de São Joaquim, os clientes podem encontrar o quantidades de amendoim, por exemplo, divididas pelos valores de R$ 15, R$ 20 e R$ 30. Outro exemplo, é o milho, onde a cada 8 espigas, o consumidor paga R$ 10.
De acordo com o vendedor Jackson Pereira, as expectativas de vendas para esse ano estão bastante alta. "Em todas as cidades terão o São João, então estamos animados por um bom ano de vendas. Estamos na torcida para ser bastante proveitoso", disse.
Ao Farol da Bahia, ele ainda disse que desde o final de maio, os baianos têm procurado milho, amendoim e licor para comprar. "Desde o dia 28 de maio que eu estou vendendo milho, amendoim e licor, que está saindo bastante. O licor tradicional mesmo está saindo por R$ 20 e o cremoso está de R$ 25", pontuou.
Apesar da expectativa de venda para este ano, Jackson acredita que os lucros não serão iguais ao do ano passado. Ele explicou que, justamente por não ter tido os festejos do São João e os clientes não terem viajado para o interior da Bahia, as vendas foram maiores, já que o público precisou se organizar para celebrar a data dentro de casa.
"No ano passado as vendas foram boas porque ninguém viajou. Nossas vendas bateram recorde aqui. Eu mesmo vendi 90 caixas de licor ano passado. Neste ano, até o momento eu já vendi 50 caixas", disse Jackson, que ainda espera bater a meta até o final do mês.
É nessa época junina que as pessoas passam a consumir os mais variados tipos de bolo. Para Luisa Leles, os preços aumentaram muito, comparado ao ano passado, mas ela também diz compreender que o aumento foi proporcional ao reajuste de tudo, inclusive do gás de cozinha.
Mesmo achando os valores dos bolos mais "salgados", ela ainda acha mais barato do que fazer em casa, por exemplo. "Eu ainda prefiro encomendar os bolos do que fazer em casa. Acho que sai mais barato do que comprar cada ingrediente e ainda usar o gás. Fora que fica mais cômodo. Não perco um tempo na cozinha fazendo isso e posso dar atenção a outros itens típicos", disse à reportagem.