Próximo ocupante do Palácio do Planalto poderá indicar 31 magistrados em 10 tribunais
Bolsonaro afirmou que se for reeleito vai indicar dois evangélicos para o STF
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Com a eleição presidencial deste ano, o ocupante do Palácio do Planalto terá o poder de indicar pelo menos 31 magistrados em 10 Cortes do país, a partir de 2023, segundo um levantamento feito pelo jornal O Estado de S.Paulo.
De acordo com a publicação, cinco tribunais regionais federais vão ter movimentação. Isso porque ao menos 15 desembargadores devem se aposentar entre janeiro de 2023 e dezembro de 2026, quando completam a idade limite de 75 anos.
Há ainda o TRF-6, criado em outubro do ano passado para atuar na jurisdição de Minas Gerais. O novo tribunal terá 18 juízes e ainda está em fase de estruturação.
Apesar do bom número de vagas, é nos tribunais superiores que os presidenciáveis almejam porque todos querem indicar aliados para promover mudanças no sistema de Justiça.
Se for reeleito, o presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá indicar os substitutos de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que se aposentarão em maio e outubro de 2023, respectivamente.
Em recente conversa com apoiadores, o chefe do Executivo afirmou que se for reeleito pretende indicar dois ministros evangélicos. “Se eu for reeleito, a gente coloca dois (evangélicos) no início de 2023 lá (no STF)”, afirmou Bolsonaro, ao falar sobre a nomeação de André Mendonça, que é pastor.