Política

PT ironiza indiciamento de Bolsonaro e aliados em inquérito da Polícia Federal

"Grande dia", publicou partido nas redes sociais

Por Da Redação
Ás

Atualizado
PT ironiza indiciamento de Bolsonaro e aliados em inquérito da Polícia Federal

Foto: Reprodução

O Partido dos Trabalhadores (PT) reagiu, em conta oficial no X, com ironia ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros 36 acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe, conforme apurado pela Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (21). Em uma publicação nas redes sociais, o PT escreveu “Grande dia”, uma referência à frase usada por Bolsonaro em 2019 após a renúncia do deputado Jean Wyllys (PSOL).

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, comemorou o indiciamento e afirmou que é um passo importante para responsabilizar os envolvidos. “O indiciamento de Jair Bolsonaro e sua quadrilha, instalada no Planalto, abre o caminho para que todos venham a pagar na Justiça pelos crimes que cometeram contra o Brasil e a democracia: tentar fraudar eleições, assassinar autoridades e instalar uma ditadura. Prisão é o que merecem! Sem anistia”, escreveu Hoffmann.

Outros líderes da esquerda também se manifestaram. Marcelo Freixo, presidente da Embratur, chamou a data de “histórica” e elogiou a condução do caso pela PF. “Nossa democracia dá exemplo para o mundo: golpismo se enfrenta com apuração séria e o rigor da lei. Parabéns à Polícia Federal pelo trabalho”, declarou.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) ironizou ao questionar: “Quantos minutos até o Bolsonaro dar entrada no hospital com obstrução intestinal?”. Já o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) publicou apenas: “Bolsonaro na cadeia”.

Investigação
De acordo com a Polícia Federal, os indiciados, incluindo ex-ministros como Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, enfrentam acusações de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa. O relatório aponta uma "organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder".

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