Economia

Quaest: 67% dos brasileiros acreditam que Pix seria taxado

Assunto movimentou mais de 5 milhões de menções nas redes sociais e fez o governo revogar o ato sobre a fiscalização do meio de pagamento

Por Da Redação
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Quaest: 67% dos brasileiros acreditam que Pix seria taxado

Foto: Divulgação

Apesar dos esforços do governo para esclarecer a medida de monitoramento do Pix, a maioria dos brasileiros acredita que o modo de transferência monetária seria taxado. De acordo com uma pesquisa Quaest divulgada nesta sexta-feira (17), 67% dos brasileiros acreditam que o governo cobraria uma taxa sobre operações financeiras por meio do PIX.

Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, nos primeiros 16 dias de 2025, o assunto movimentou mais de 5 milhões de menções nas redes sociais e fez o governo revogar o ato sobre a fiscalização do meio de pagamento.

Dos entrevistados pela Quaest, 17% não acreditam que o governo cobraria imposto sobre o PIX e 16% afirmaram não saber do assunto.

Entre os brasileiros que tomaram conhecimento da notícia, 68% ficaram sabendo que o Governo Federal desmentiu a informação falsa e 31% não ficaram sabendo. Sobre a revogação da fiscalização, 55% disseram que ficaram sabendo e 45% disseram que não ficaram sabendo.

O levantamento mostrou também que 88% dos entrevistados souberam das mudanças nas normas de fiscalização do PIX e 87% afirmam que ouviram a informação de que o governo federal cobraria taxa em movimentações via PIX.

A Quaest ouviu 1,2 mil pessoas entre os dias 15 e 17 de janeiro e os monitoramentos foram feitos levando em consideração dados coletados entre 1º e 16 de janeiro, às 15h.

Receita negou taxação do Pix

A Receita Federal negou que as mudanças estariam associadas ao aumento de tributação. Em comunicado, o órgão disse que a medida "visa a um melhor gerenciamento de riscos pela administração tributária, a partir da qual será possível oferecer melhores serviços à sociedade, em absoluto respeito às normas legais dos sigilos bancário e fiscal".

De acordo com as novas regras, transferências Pix que somassem pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas seriam monitoradas. Com a repercussão negativa e onda de desinformação, a Receita decidiu voltar atrás sobre ampliação do monitoramento.

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