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Quarta rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia é adiada pela segunda vez

Previsão é que as tratativas pela paz sejam retomadas nesta quarta-feira (16)

Por Da Redação
Ás

Quarta rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia é adiada pela segunda vez

Foto: Getty Images

Após ser adiada pela segunda vez consecutiva, a quarta rodada de negociações entre as missões diplomáticas de Rússia e Ucrânia deve ser retomada na quarta-feira (16). A informação foi dada pelo conselheiro da presidência ucraniana Mykhailo Podoliak, mais cedo nesta terça-feira (15).

Segundo Podoliak, as conversas em curso foram definidas como “muito difíceis” e “viscosas”. “Existem contradições fundamentais. Mas certamente há espaço para concessões. Durante o intervalo, negociações em subgrupos continuarão”, escreveu.

A quarta rodada chegou a ter início na segunda-feira (14), no entanto, as delegações anunciaram uma “pausa técnica” para o “esclarecimento de definições individuais".

Podoliak afirmou que a agenda seria focada em um acordo político e militar entre as delegações. Assim, a expectativa é de que ambas as nações cheguem em um acordo ainda nessa rodada.

“Refiro-me a um cessar-fogo, uma fórmula para um cessar-fogo, e a retirada das tropas [russas]”, afirmou o negociador ucraniano antes do início das negociações, logo revisando a posição e afirmando que “a razão para a discórdia são sistemas políticos muito diferentes. Ele também afirmou que a posição russa é a “supressão de sua própria sociedade”.   

Na 3ª rodada de negociações, em 7 de março, os países estabeleceram compromissos para a formação de corredores humanitários para a retirada de civis das zonas de conflito em cidades da Ucrânia. No entanto, ambas as nações se acusam de violação do armistício temporário, além de apontar um bombardeio em um hospital infantil e em uma maternidade na cidade portuária de Mariupol.

“Cada ocupante queimará no inferno! Não vamos esquecer e perdoar este crime contra a humanidade, contra a Ucrânia e contra Mariupol”, declarou o governo local após o atentado.

Uma reunião paralela realizada chegou a ser realizada entre os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, mas também terminou sem acordo. 

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