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Queda, oleosidade e calvície: saiba como a terapia capilar pode tratar a saúde do couro cabeludo e promover qualidade de vida

Segundo a terapeuta Cida Áugústa, a região deve ser bem cuidada assim como a saúde da pele e do corpo

Por Emilly Lima
Às

Atualizado
Queda, oleosidade e calvície: saiba como a terapia capilar pode tratar a saúde do couro cabeludo e promover qualidade de vida

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Muita gente não percebe, mas a saúde do couro cabeludo é tão essencial quanto cuidar da pele ou do corpo. Além de manter os fios fortes, a região, quando saudável, pode prevenir e tratar problemas como queda, quebra, oleosidade excessiva, caspa e até a calvície. Nesse contexto, a terapia capilar oferece muito mais do que apenas estética, ela é uma aliada importante para quem busca qualidade de vida.

Em entrevista ao Farol da Bahia, a terapeuta capilar Cida Áugústa afirmou que muitas pessoas ainda desconhecem os benefícios do tratamento. “A maioria das pessoas não conhece a terapia. Eu costumo dizer que nós somos os médicos de reproduzir cabelo, porque trabalhamos para que o corpo volte a desenvolver algo que parou”, afirmou. A especialista, no entanto, esclarece que o trabalho do terapeuta não substitui o dermatologista, mas sim atua de forma conjunta. “Nós não prescrevemos medicação, mas sugerimos exames específicos para identificar deficiências de vitaminas. Com a junção de um dermatologista ou outro especialista, conseguimos um resultado mais eficaz”, acrescentou.

"Nós terapeutas trabalhamos com aparelhos, com óleos essenciais, com argilas, com produtos voltados para a saúde porque o nosso couro cabeludo é um esponja. Às vezes sua célula está ali parada. Por mais medicação que você tome, por mais shampoo que você use, não dá aquele resultado. Mas quando partimos para um tratamento mais específico, mais individual, aí você começa a ter aquele resultado", afirmou a especialista. 

Segundo Cida, o couro cabeludo deve ser tratado como a base de uma plantação. “Se eu quero uma planta bonita, primeiro eu vou cuidar da terra, colocando vitaminas específicas. Ás vezes a gente esquece de cuidar do couro cabeludo, que é uma área muito importante do nosso corpo. O cabelo é a alma da mulher e um pequeno detalhe pode fazer uma grande diferença", acrescentou.

Quando procurar um especialista? 

Questionada sobre os sinais de alerta para buscar ajuda de um profissional, Cida pontuou que eles podem aparecer de diferentes formas como: queda acentuada, afinamento dos fios, perda de volume, coceiras persistentes e até a alopecia por tração, comum em pessoas que usam mega hair. 

“Às vezes a pessoa escova o cabelo e percebe que a espessura já não é mais a mesma. Ou sente o comprimento mais fino, sem peso, sem volume. Tudo isso exige atenção”, explicou ao acrescentar que o suor também prejudica a fibra capilar, especialmente em pessoas que praticam atividade física regularmente.

Alguns hábitos cotidianos, segundo a terapeuta, também podem influenciar na saúde dos fios. “Não aconselho lavar o cabelo com água quente porque isso causa oleosidade no couro cabeludo e resseca a fibra. Depois da academia, também é importante soltar o cabelo, deixa ele secar naturalmente porque isso evita a fragilidade no fio”, orientou.

"Eu sempre costumo dizer, se você tem patologia, busque um terapeuta. Se você não tem, procure um terapeuta mesmo assim porque aí você vai estar evitando ter algo mais grave e o seu tratamento pode ser mais longo", disse Cida ao reafirmar que a recomendação de procurar um terapeuta capilar não substitui a consulta com um dermatologista.

A empresária Terezinha Brito, de 52 anos, relatou ao Farol da Bahia que convivia há anos com rosácea e foi na terapia capilar promoveu mudanças significativas no couro cabeludo e até no seu bem-estar geral. Segundo ela, foi através do tratamento que obteve o controle de problemas que a acompanhavam há anos. 

“A pandemia da Covid-19 veio e mexeu com o emocional de todo mundo e nos deixou uma série de sequelas. Mas antes disso eu já tinha rosácea, era uma pessoa bem agitada, com crises de insônia, muito ansiosa. A rosácea, em si, é um fator genético, herdei do meu pai. Ela não tem cura, tem controle, e dentro da terapia capilar eu achei esse controle”, contou.

“A terapia capilar foi a virada de chave da minha vida, porque a partir daí minha rosácea controlou, eu já não tenho mais a minha zona T descamando e vermelha o tempo inteiro. A minha seborreia, que também causava inflamação e descamação no couro cabeludo, acabou. Irrita uma vez ou outra diante do estresse, mas não da forma que era antes”, acrescentou à reportagem.

Mesmo sem seguir todos os protocolos à risca, ela afirma que os benefícios são muito significativos. “Eu não sou aquela pessoa que faz tudo direitinho conforme a terapeuta recomenda, acabo relaxando às vezes, mas te digo que é um tratamento maravilhoso, que mudou muito a minha saúde. Tanto em relação ao couro cabeludo, quanto à minha rosácea”, pontuou Terezinha.

Calvície é genético, mas tem tratamento 

A especialista também chama atenção para as pessoas que percebem estar ficando calvas e se acomodam pela justificativa de ser genética familiar. "Na minha família tem diabéticos, mas nem por isso sou diabética porque eu cuido e me previno para não ter as patologias do meu pai. Com a calvície também tem como reverter, se fizer o tratamento direito. Eu só não garanto em quanto tempo porque isso vai depender do corpo do cliente", afirmou a terapeuta. 

Entre o conjunto de tratamentos que auxiliam no combate da calvície estão: microagulhamento, laserterapia, mesoterapia capilar, além do uso de produtos específicos para estimular o crescimento e fortalecer os fios. 

De acordo com Cida, ao contrário dos procedimentos estéticos que oferecem efeito imediato, mas que após a primeira lavagem sai, a terapia capilar é um processo que exige disciplina. “Eu costumo dizer que a terapia não é beleza. Beleza é aquela que você entra no salão e  faz uma escova ou maquiagem no cabelo e sai linda, mas depois de lavar sai tudo. Já a terapia é de dentro para fora, exige constância. É um tratamento, não é mágica”, concluiu.

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