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Política

Queiroz diz que depositou R$ 89 mil na conta de Michelle Bolsonaro para pagar empréstimos feitos a ele

Ex-assessor teria pego três empréstimos com Jair Bolsonaro

Por Da Redação
Ás

Queiroz diz que depositou R$ 89 mil na conta de Michelle Bolsonaro para pagar empréstimos feitos a ele

Foto: Reprodução

Conhecido como o suposto operador do esquema de "rachadinha" no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, afirmou, em entrevista a VEJA, que depositou o total de R$ 89 mil na conta de Michelle Bolsonaro, esposa do presidente Jair Bolsonaro, para pagar três empréstimos que foram feitos a ele em momentos diferentes. 

Na entrevista, o ex-assessor detalhou que, inicialmente, ele pediu R$ 20 mil para cobrir um buraco no cheque especial. Os outros dois empréstimos teriam sido nos valores de R$ 30 mil e R$ 40 mil para ajudar na compra de dois carros, um da marca Honda e o outro blindado. “O Jair me emprestou, eu com a maior vergonha de pedir o dinheiro. Ele é assim (exibe a mão fechada). Esse cara não olha nem para mulher na rua, é de casa para o trabalho. Foi um pai para mim”, descreveu.  

Queiroz tem amizade com Bolsonaro há quase 40 anos. Policial Militar, na época soldado, e o atual chefe do Executivo, que era capitão, se conheceram na Brigada Paraquedista, da Vila Militar do Exército do Rio de Janeiro. 

Questionado sobre os pagamentos terem ido parar na conta de Michelle e não de Bolsonaro, o PM perguntou se os repórteres não confiavam em suas mulheres. “Deputado não tem tempo para nada. Não é melhor dar um cheque para a mulher e todo mês você tem lá o seu chequinho?”.

Outra movimentação polêmica que foi esclarecida por Fabrício Queiroz foi sobre o depósito em espécie de R$ 25 mil feito pelo então assessor para a conta da esposa, Fernanda. Ele foi flagrado na boca do caixa, fazendo a transação. 

Na hora de depositar uma determinada quantia, é preciso dar o CPF. Eu fiquei ligando para o Flávio para pegar o número do documento dele, mas estava no plenário e não me respondia”, justifica. “Aí perguntei para o caixa: posso botar o meu CPF? E botei o meu. Juro pela felicidade das minhas filhas”, completa.

O ex-assessor também deixa claro que nunca viu problema em ter pago as contas da família o ex-deputado, como o plano de saúde e escola das filhas de Flávio. 

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