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"Queremos a apuração imediata", diz Rui Costa sobre investigação na compra de respiradores

A fala do governador é referente a deflagração da operação Ragnarock

Por Da Redação
Ás

"Queremos a apuração imediata", diz Rui Costa sobre investigação na compra de respiradores

Foto: Reprodução

As investigações do Ministério Público Federal para apurar a compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste foi assunto de uma entrevista feita pela TV Bahia, nesta quarta-feira (10). "Eu não quero entrar nessa nessa polêmica jurídica, eu, e com certeza, todos os baianos queremos a apuração imediata, encontrar os responsáveis e ter devolução do recurso", afirmou o governador da Bahia, Rui Costa. 

A fala do governador da Bahia é referente a deflagração da operação Ragnarock, em que apura um acordo feito com a empresa Hempcare que acusava, na época, o chefe da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, nas negociações de equipamentos que nunca foram entregues no valor de R$ 49 milhões, que teve o pagamento adiantado de todos os nove estados da região. 

Segundo a dona da empresa Hempcare, Cristiana Prestes, Dauster conduziu “99,9%” das tratativas. Após noticiadas as negociações, foi divulgado na sexta-feira (5), que Bruno foi exonerado  do cargo de secretário da Casa Civil, fato esse desmentido pelo governador.

"Ele pediu exoneração após perceber que estavam iniciando uma politização do processo de investigação, o intuito dele é ajudar a encontrar  os responsáveis, fazendo com que todos paguem pelos crimes cometidos", disse. 

Além disso, Rui Costa aproveitou o momento para pedir um posicionamento, alegando estar com "nenhuma apuração em andamento", em seguida ele cobra o recomeço das apurações. "Eu espero que a segunda instância do Tribunal de jJstiça, imediatamente, determine o reinício das apurações, e hoje nós estamos fazendo essa formalização inclusive documento escrito pela procuradoria tanto ao Ministério Público Estadual como Federal dizendo que o que nós queremos é apurar o mais rápido possível", concluiu. 

Mesmo com esse pedido, ainda nesta quarta-feira (10), o Tribunal de Justiça da Bahia negou o pedido da  Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para manter o processo de respiradores na Bahia. No inquérito, a desembargadora Inez Maria Miranda, do TJ-BA, disse que a juíza Virgínia Silveira não tenha apontado "qual a autoridade detentora de prerrogativa de foro estaria sendo investigada" justificando o envio do processo ao STJ, "a decisão foi pautada em informação oficial transmitida pelo Ministério Público Federal".
 

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