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Michel Telles

Recorde na produção baiana de cacau contribuiu para os excelentes resultados no mercado nacional de chocolates!

Senar Bahia tem programa técnico voltado exclusivamente para essa cadeia produtiva

Por Michel Telles
Ás

Recorde na produção baiana de cacau contribuiu para os excelentes resultados no mercado nacional de chocolates!

Foto: Divulgação

 O Brasil produziu, somente para a Páscoa deste ano, nove mil toneladas de ovos de chocolate. A Bahia tem relevante participação nesse resultado, já que o Estado é o maior produtor nacional de cacau – principal matéria-prima da iguaria. Só em 2021, foram colhidas mais de 140 mil toneladas, um incremento de 40% em relação a 2020, número que devolveu ao Estado o primeiro lugar no ranking da produção brasileira.  

Além do cultivo das amêndoas, alguns cacauicultores estão apostando no beneficiamento do fruto, agregando valor à produção de derivados. É o caso do engenheiro agrônomo e produtor rural Luís Fernando Pimenta, que investiu na abertura de uma fábrica de chocolates finos no município de Coaraci, no Sul baiano. Ele tem inspirado a nova geração de agricultores a fazer o mesmo.  

“O programa Pro-Senar Cacau foi fundamental para a concretização desse sonho, porque nos muniu de informação, tecnologia e esperança para continuar acreditando na cultura após a vassoura de bruxa que devastou as lavouras (doença que dizimou a plantação) ”, disse, destacando que o acesso a novas técnicas de manejo foi fundamental para continuar no negócio.  

Segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Amendoim e Balas (Abicab), o mercado nacional de chocolate vem crescendo ano após ano. O País é o 5º maior consumidor do mundo e já desponta como um promissor fornecedor. Em um concurso internacional de cacau de excelência, realizado em Paris, dois brasileiros, mais especificamente baianos, foram premiados pela produção das melhores amêndoas do fruto.  

O vice-presidente administrativo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb) e assessor de Tecnologia e Inovação do Senar Bahia, Guilherme Moura, destacou que a Bahia tem dupla participação no mercado de chocolate: “Somos o principal fornecedor da matéria-prima, mas também estamos expandindo na produção do produto final, e este é um segmento que está em franca expansão, incluindo a instalação de fábricas-escola em alguns municípios”, pontuou.  

Com um cultivo superior a 420 mil hectares em mais de 80 municípios, a cacauicultura baiana tem se expandido da mata atlântica do Sul, que ficou batizado como região cacaueira, para outros biomas. O fruto, que já foi responsável por mais de 60% do PIB do Estado, tem mostrado a sua resiliência e forte adaptação a diferentes áreas e climas.  

No Cerrado baiano, por exemplo, produtores já apostam na implantação do cacau a pleno sol, ou seja, sem o sombreamento, e tem obtido bons resultados com a cultura e também na produção de nibs e chocolates. O setor é responsável pela geração de milhares de postos de trabalho fixos, mas especialmente nesta época do ano incrementa a renda de muitas famílias, através da geração de empregos temporários para a páscoa. Só este ano, o país registrou a geração de 8.518 empregos em torno da data comemorativa. 

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