Redução dos desastres naturais
Confira o editorial desta quarta-feira (13)
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Desabamentos, erosões, furacões, alagamentos e inundações são desastres naturais que sempre marcam, com tristeza, a rotina do planeta. Trazem prejuízos econômicos, humanos e a degradação ambiental.
Estes são aqueles fenômenos causados principalmente por pressões antrópicas, como uso irregular do solo, mau gerenciamento dos recursos hídricos, desmatamentos, que invariavelmente alteram as condições ambientais.
Instituído em 1989 pela Assembleia das Nações Unidas, o Dia Internacional para a Redução dos Desastres Naturais surgiu como forma de promover uma cultura global de consciência de risco e redução de catástrofes.
Debater e traçar planos para reduzir riscos de desastres são pautas urgentes, que podem ser colocadas em ação por meio de práticas mais corriqueiras do que se imagina, como cuidados com o meio ambiente a não jogar lixo nas ruas, não promover queimadas, por exemplo.
Vale retomar um recado dado, ano passado, pela própria ONU sobre o assunto: as mudanças climáticas quase dobraram a ocorrência de desastres naturais nos últimos 20 anos. Os líderes mundiais fracassam na tentativa de evitar que a terra se torne um “inferno inabitável” para milhões de pessoas.
Portanto, a redução dos desastres naturais se trata, de fato, de boa governança, se quisermos manter esse planeta livre do flagelo da pobreza, futuras perdas de espécies e biodiversidade, explosão de riscos em áreas urbanas e das piores consequências do aquecimento global.