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Reeleição de Guaidó na Venezuela é reconhecida pelo Grupo de Lima

Eleição foi marcada por tumulto

Por Da Redação, Agências
Ás

Reeleição de Guaidó na Venezuela é reconhecida pelo Grupo de Lima

Foto: Manaure Quintero /REUTERS/ /Direitos reservados

Os governos membros do Grupo de Lima, entre eles o do Brasil, emitiram uma nota nesta segunda-feira (6) onde saudaram a reeleição de Juan Guaidó como presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. O comunicado reitera o apoio à Guaidó como presidente do país. Segundo o Grupo de Lima, a eleição com maioria parlamentar a favor de Juan obedece a Constituição e representa uma rejeição às ações do regime de Nicolás Maduro.

Os países, no texto, "renovam o apelo ao pronto retorno da democracia na Venezuela e, nesse sentido, reafirmam a necessidade de realizar eleições gerais inclusivas, livres, justas e transparentes, conduzidas por um Conselho Nacional Eleitoral e um Supremo Tribunal de Justiça renovados e independentes e com a presença de observadores internacionais independentes".

Nicolás Maduro contesta Guaidó

Através de um comunicado também divulgado nesta segunda-feira (6) na página do governo venezuelano, Nicolás Maduro afirmou que “o país repudia [o deputado e autoproclamado presidente da República] Juan Guaidó como fantoche do imperialismo norte-americano, um homem muito corrupto que sai da Assembleia Nacional multimilionário, que roubou os 400 milhões de dólares que o governo estadunidense lhe deu”.

"Não procurem desculpas para justificar a derrota. Se o deputado fracassado Juan Guaidó não entrou no Parlamento é porque ele não queria enfrentar, porque não tinha votos para se reeleger", disse Maduro.

A Assembleia Nacional, única instituição política que a oposição detém o controle, foi palco de grande confusão ontem. Houve gritaria e empurra-empurra dentro e fora do palácio, com membros da Guarda Nacional impedindo a entrada de vários congressistas, entre eles Guaidó.

Em pronunciamento na televisão no domingo (5), Maduro reconheceu Parra e pediu novas eleições para a Assembleia Nacional em 2020. "Aspiramos a recuperar a Assembleia Nacional com votos e vamos alcançá-la", destacou o presidente.

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