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Relator da reforma tributária busca convergência com governadores sobre Conselho Federativo

Deputado Aguinaldo Ribeiro finaliza texto para votação no plenário

Por Da Redação
Ás

Relator da reforma tributária busca convergência com governadores sobre Conselho Federativo

Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira (5) que vê possibilidade de convergência de demandas entre os entes federativos. A declaração ocorre após se reunir com governadores do Sul e Sudeste. 

"É possível convergir as demandas com as de outros governadores e municípios, para que tenhamos equilíbrio na governança, mas com uma arrecadação centralizada, que é o que preconizamos", disse Ribeiro.

A manutenção do Conselho Federativo na reforma tributária é indicada pela fala do relator. Alguns governadores argumentam que é necessária a descentralização da arrecadação ou aprimoramento das regras de governança do Conselho para apoiar a reforma.

Ribeiro está focado na finalização do texto para que seja votado no plenário até o final da semana, afirmando que a contagem de votos é responsabilidade dos líderes partidários.

O parlamentar reuniu-se com deputados do União Brasil para esclarecer questões do texto e receber propostas. Ele também já se encontrou com quadros de PSD, MDB, Republicanos, PP e Podemos nos dias anteriores, que são parte das maiores bancadas da Casa.

No que diz respeito ao funcionamento do Conselho Federativo, o governo admite mudanças, conforme previsto no substitutivo do relator, que estabelece o Conselho como responsável pela arrecadação e gestão do IBS, substituto do ICMS e ISS. Essa é uma das principais demandas dos governadores.

Tarcísio de Freitas (Republicanos), um dos defensores das mudanças, afirmou que as divergências em relação ao texto são "facilmente ajustáveis". Ele alega que o modelo de governança proposto com o Conselho é ineficaz e pode ser aprimorado.

Uma proposta de São Paulo para "melhorar governança" é propor que o peso de cada voto no Conselho seja proporcional à população da unidade federativa. Isso significaria que unidades grandes perderiam poder de arrecadação, mas ainda poderiam estabelecer regras e normas.

Tarcísio também defendeu que a solução para o impasse, seja por meio da "melhora" da governança ou da criação das Câmaras de Compensação, deve estar prevista no texto da proposta de emenda à Constituição que será levada ao plenário.

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