Relatório contesta ministro do GSI e expõe disputa por segurança de Lula, diz CNN
Secretaria afirma que segurança do presidente deve ser feita por civis
Foto: Marcos Corrêa/PR
A fala do novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Antônio Amaro, de que o órgão vai reassumir a segurança do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PL), gerou controvérsia no Palácio do Planalto. Conforme informações da CNN, um relatório da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, responsável pela segurança de Lula, rebate a afirmação do novo ministro.
Amaro assumiu o lugar do ex-ministro Gonçalves Dias. O relatório chega a fazer comparações entre Amaro e Dias, o que, segundo a reportagem, expõe o mal estar diante da possibilidade de um militar voltar ao comando da segurança do presidente.
O texto afirma ainda que a segurança do presidente é função de civis em outros países democráticos. Além disso, o texto aponta que “ao contrário do que vem sendo publicado, não há nenhuma definição sobre mudanças no modelo de segurança presidencial que vem sendo realizado desde janeiro até hoje”.
Lula criou a pasta em janeiro com a previsão de cuidar da segurança presidencial, pelo menos, até 30 de junho deste ano. “Apesar de o decreto 11.400 de 21 de janeiro de 2023, que criou a secretaria, trazer a previsão do seu funcionamento até o dia 30 de junho, essa é uma decisão que ainda não foi tomada e que caberá ao Presidente da República”, reforça o relatório.