Relatório não indica erro humano ou falha mecânica em acidente que matou Marília Mendonça
Advogado da família diz que piloto não tomou decisões erradas
Foto: Divulgação
O relatório feito pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não indica erro humano ou falha mecânica no acidente que matou Marília Mendonça. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (15) pelo advogado da família da cantora, Robson Cunha.
“De modo geral, o Cenipa entende que não houve, por parte das decisões do piloto, nenhum erro. Todas as decisões que foram tomadas pelo piloto na ocasião, ainda que fora de um plano de voo, elas não são equivocadas ou erradas”, disse Cunha.
Apesar disso, o advogado pontuou que será recomendado pelo Cenipa que sejam colocados identificadores no cabo em que o avião que transportava a cantora bateu. Como ele não está no perímetro de segurança do aeroporto, não é obrigatória a sinalização visual.
A apuração do Cenipa também não indicou uma falha mecânica nem pane na aeronave.
Marília Mendonça viajava para cumprir a agenda de shows quando a aeronave bateu em um fio de alta tensão e caiu em um curso d’água próximo da rodovia BR-474. O acidente aconteceu no dia 5 de novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas Gerais.
Além de Marília, morreram o produtor Henrique Ribeiro, o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o co-piloto do avião, Geraldo Martins Medeiros e Tarcísio Pessoa Viana, respectivamente.