Relatório Sincofi: Salvador é a quarta cidade com legislativo mais caro do país
O custo dos parlamentares foi de quase R$ 150 milhões, entre janeiro e abril deste ano.
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Dados do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Tesouro Nacional (Sincofi), divulgados pela Agência Fiquem Sabendo, aponta que um vereador de Salvador custa, a cada habitante da cidade, o valor de R$ 52. Apesar de não chegar nem perto do máximo per capita do país, coloca a capital baiana como a quarta cidade com o legislativo mais caro do Brasil.
O relatório representa a despesa com pessoal, que envolve a soma dos gastos com salário de vereadores e servidores ativos, inativos e pensionistas, incluídos adicionais, gratificações, horas extras e outros benefícios.
Segundo o relatório, o custo dos parlamentares foi de quase R$ 150 milhões, entre janeiro e abril deste ano.
São Paulo aparece na frente de Salvador, em gasto absoluto no período, com custo de R$ 517,6 milhões, seguida de Rio de Janeiro, R$ 464 milhões, e Belo Horizonte, com R$ 164,3 milhões.
O gasto nacional com o custeio dos salários de vereadores e servidores do legislativo municipal, tem-se o montante de R$ 11,2 bilhões somente nos primeiros quatro meses de 2020.
O pagamento de salário fixo a vereadores em municípios pequenos já foi objeto de discussão no Senado, em 2012. A Proposta foi feita por Cyro Miranda (PSDB-GO). A PEC 35/2012 propunha vedar o pagamento a vereadores e alterar os limites de despesa do Legislativo em cidades de até 50 mil habitantes. O projeto não andou e foi retirado pelo próprio autor com menos de um ano de tramitação.