Repasse ao esporte olímpico brasileiro
Confira o nosso editorial desta segunda-feira (2)
Foto: Arquivo/Agência Brasil
A delegação brasileira nas Olimpíadas de Tóquio tem apoio do Governo Federal e, parte do dinheiro investido nos atletas, tem um fundo talvez inusitado para muitos: as loterias.
O repasse das loterias faz parte do tripé formado pela Lei das Loterias, Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte que proporciona ao Governo Federal ser o maior patrocinador do esporte olímpico e paralímpico no país, com um investimento anual superior a R$ 750 milhões.
A Lei das Loterias determina que parte da arrecadação da Caixa Econômica Federal com jogos lotéricos devem ser repassados ao Governo Federal, que investe em áreas como saúde, educação, segurança, esportes, entre outros.
Quase metade do total arrecadado com os jogos, incluindo o percentual destinado a título de Imposto de Renda, é repassado para investimento nas áreas prioritárias.
De acordo com o governo, só em 2021, a Lei das Loterias destinou R$ 1,244 bilhão aos esportes, de acordo com dados da Caixa. Além disso, desse total, R$ 292,5 milhões foram repassados ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), que faz a partilha com diversas confederações filiadas ao COB.
E teve também – e isso é importante - para o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB): foram R$ 163,1 milhões. De janeiro a junho deste ano, o repasse social no esporte brasileiro já soma quase R$ 586 mil.