Respirador barato será testado em laboratórios antes de ser encaminhado à Anvisa
Aparelho poderá ser produzido em até duas horas
Foto: Cecília Bastos/USP Imagens
O respirador de baixo custo elaborado pela USP (Universidade de São Paulo), que promete ser uma das mais importantes ferramentas no tratamento de pacientes que por acaso, venham se contaminar pelo novo coronavírus no país, ainda passará por novos testes em laboratórios antes de submissão à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária". A agência reguladora é responsável pela aprovação de remédios e equipamentos para utilização médica no país.
De acordo com a Anvisa, ainda não foi realizado o protocolo formal do processos de registro do Inspire, como o aparelho foi denominado. Ainda segundo a agência, foram mantidas duas reuniões com os pesquisadores da USP e que, em uma delas, foi avisada da necessidade da troca de uma placa eletrônica no equipamento. Dessa maneira, serão feitos novos testes.
De acordo com informado pela Anvisa, a análise do equipamento será tratada com prioritária e que não há outros itens na mesma fila de produtos relacionados ao combate ao novo coronavírus. A expectativa na agência é que a análise ocorra em até 20 dias.
O equipamento poderá ser feito em duas horas com tecnologia nacional, com custo estimado em mil reais por aparelho, valor considerado abaixo dos R$ 15 mil em média custeado de equipamentos parecidos no mercado antes da pandemia, de acordo com a USP.
