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Bahia

Retirada de Medicina do programa de Bacharelados Interdisciplinares é aprovada na UFBA e Instituto de Humanidades repudia decisão

O Conselho Acadêmico de Ensino (CAE) aprovou a retirada, na quarta-feira (9).

Por Da Redação
Ás

Retirada de Medicina do programa de Bacharelados Interdisciplinares é aprovada na UFBA e Instituto de Humanidades repudia decisão

Foto: Reprodução/IHAC

Na quarta-feira (9), o Conselho Acadêmico de Ensino (CAE) aprovou, com vigência de três anos para a partir de 2025, a decisão de suspender o curso de medicina do programa de Bacharelados Interdisciplinares (BI) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Na ocasião o Instituto de Humanidades, Artes & Ciências (IHAC) repudiou a decisão.

O IHAC informou que iria recorrer ao Conselho Universitário (CONSUNI), com a intenção de ampliar o debate sobre a suspensão e encontrar alternativas que diminuam os impactos dos processos judiciais e os ingressos para assumir o caráter judicial no curso de Medicina, sem comprometer o projeto dos BI. Segundo o IHAC, a decisão do CAE desconsiderou a resposta da Procuradoria Federal junto à UFBA.

O instituto ainda aponta que a retirada do curso do projeto pedagógico dos BI pode causar impactos ao campo das políticas afirmativas e a inclusão na universidade. “O IHAC reforça a importância de se respeitar os processos democráticos e as conquistas obtidas por meio do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que ampliaram o acesso à universidade pública e à diversidade de sua comunidade estudantil”, destacou a instituição.

O IHAC defendeu a manutenção de um "projeto educacional inclusivo e inovador", convidando a comunidade acadêmica a participar das discussões sobre a medida. A principal preocupação é que a suspensão do curso de Medicina nos BI afete o compromisso da universidade com a inclusão e a diversidade.

Em setembro deste ano, a UFBA foi acusada de descumprir acordo com o Ministério Público Federal (MPF) e reduzir vagas para Medicina de estudantes que migram do BI. Dias depois a universidade negou a acusação

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