Política

Reunião da executiva nacional já aponta para expulsão de Bivar do União Brasil 

A executiva nacional recebeu uma representação com o pedido cautelar de afastamento e expulsão com cancelamento de filiação do atual presidente

Por Da Redação, Laiz Menezes
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Reunião da executiva nacional já aponta para expulsão de Bivar do União Brasil 

Foto: Farol da Bahia

BRASÍLIA - A reunião da Executiva Nacional do União Brasil, que acontece na tarde desta quarta-feira (13) na sede da sigla em Brasília, já aponta para o afastamento e expulsão do presidente Luciano Bivar (UB-) da legenda. 

A reunião, que ainda está em andamento, conta com a participação de deputados, senadores, prefeitos de capitais e governadores do União Brasil. O prefeito de Salvador, Bruno Reis, e o ex-prefeito da cidade e secretario nacional do partido, ACM Neto, também participam da discussão. 

Nos bastidores, os políticos já apontam que Luciano Bivar, além de afastado da presidência, também será expulso do partido.

A executiva nacional recebeu uma representação com o pedido cautelar de afastamento e expulsão com cancelamento de filiação do atual presidente. Segundo o partido, Bivar ameaçou de morte o vice-presidente Antônio Rueda, que foi eleito para ocupar a cadeira da presidência a partir de junho. 

Entre as acusações, o União Brasil também aponta para indícios de motivação política criminosa nos incêndios que destruíram as casas do vice-presidente Antônio Rueda e da tesoureira do partido, Maria Emília Rueda. Além disso, o deputado federal também é acusado de violência política contra mulher; validação de cartas de desfiliação de seis deputados da sigla do Rio de Janeiro sem submeter à decisão colegiada da legenda e mesmo após parecer do Ministério Público Eleitoral em processo judicial que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contrário à desfiliação. 

Mesmo após a decisão, Bivar terá um prazo para defesa. 

Na terça-feira (12), o líder do partido da Câmara, deputado Elmar Nascimento (UB-BA), destacou que o ideal seria que o atual presidente renunciasse ao cargo, para que o partido não tivesse que deliberar sobre. O parlamentar ainda citou "constrangimento" com as atitudes de Bivar.

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