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Bahia

Após Rui Costa reiterar venda do Parque de Exposições, Faeb emite nota

Federação se manifestou de forma contrária à venda do equipamento

Por Da Redação
Ás

Após Rui Costa reiterar venda do Parque de Exposições, Faeb emite nota

Foto: Manu Dias

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), representante dos produtores e os Sindicatos Rurais baianos, em conjunto com as instituições do setor agro, emitiram nota pública (veja)  nesta terça-feira (6), contra a venda do Parque de Exposições de Salvador. Na segunda-feira (5), o governador da Bahia, Rui Costa,  confirmou a venda do parque e de outros espaços do estado.

Anteriormente, o deputado estadual Tiago Correia (PSDB) já havia criticado a postura do governador referente ao tema. Na manhã desta terça-feira (6), Rui voltou a falar sobre a venda do Parque de Exposições de Salvador. De acordo com o político, o parque será vendido para que a área seja melhor utilizada. "Nós vamos vender aquela área pra transformar em investimento porque precisamos garantir investimentos. Eu vou repetir: o Parque de Exposições é utilizado uma vez no ano. A sociedade não pode financiar um local que é utilizado por pessoas que promovem shows ou exposições de animais para angariar recursos", disse Rui.

Rui disse ainda que os interessados em utilizar o espaço para a realização de eventos agropecuários podem se juntar para construir um local em uma área mais afastada da cidade. "Quem utiliza o parque pra fazer esses eventos pode se juntar para montar um parque com o financiamento proprio. O que não pode é uma área enorme daquela ser imobilizada em uma cidade que é só levantar os olhos pra gente ver o nível de pobreza da nossa população. Os pobres não podem continuar financiando o privilégio de quem tem recurso para fazer eventos no local. Que emprego aquilo ali gera para população de Salvador? Que renda aquela área gera para Salvador?"

Na semana passada, o governador já havia declarado que ter um lugar exclusivo para eventos naquela região "é um luxo que a Bahia e Salvador não podem pagar". Segundo ele, colocar esse terreno à venda para algum empreendimento que faça a economia circular diariamente será mais proveitoso para a capital baiana.

 

 

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