RJ: líder de milícia mais procurado no estado, se entrega e é preso pela PF
Ação aconteceu após negociações entre patronos do miliciano
Foto: Reprodução
O líder da milícia mais procurado do Rio de Janeiro, conhecido como Zinho, foi capturado e, no domingo (24), transferido para a unidade de segurança máxima de Bangu 1, conforme informado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro.
A Polícia Federal (PF) desempenhou um papel crucial na detenção de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que estava foragido desde 2018 e possuía 12 mandados de prisão, segundo informações da PF. A prisão foi formalizada após tratativas entre os advogados do miliciano, a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Zinho se entregou na Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) e no Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF (GISE), na Superintendência Regional da PF. Ele estava à frente da milícia que dominava áreas da Zona Oeste do Rio de Janeiro e assumiu a liderança após a morte de seu irmão, Ecko, há pouco mais de um ano.
A morte de Ecko ocorreu em 2022, quando a polícia o encontrou na comunidade de Três Pontes, em Paciência. Zinho, então, consolidou seu comando e foi alvo da Operação Dinastia da PF na semana passada, que resultou em 17 mandados de prisão contra integrantes da "milícia do Zinho".
A ação policial também atingiu a deputada Lucia Helena Pinto de Barros, conhecida como Lucinha (PSD), acusada de agir como lobista em favor do grupo, conforme mensagens interceptadas pela PF. A Justiça determinou o afastamento dela do cargo em decorrência dessas acusações.