Robinson Almeida diz que Bruno Reis é cúmplice em projetos para calar o Supremo e sabotar a democracia
Deputado avalia que o prefeito não pode justificar a omissão de ACM Neto sobre as situações de Brasília, como a PEC da Blindagem e os projetos de anistia

Foto: Ascom/Alba | Farol da Bahia
O deputado estadual Robinson Almeida (PT-BA) afirmou que o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), é cúmplice de projetos para prejudicar a democracia e "calar o Supremo", como a PEC da Blindagem e os projetos de anistia.
Robinson avalia que o prefeito não pode justificar a omissão do ex-prefeito e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, que não se pronunciou sobre o arquivamento da PEC da Blindagem no Senado Federal, nem sobre os votos da proposta na Câmara dos Deputados.
"É curioso ver o prefeito Bruno Reis tentar justificar o silêncio de ACM Neto diante da PEC da Blindagem. Neto preferiu a omissão quando a democracia brasileira foi afrontada por propostas que buscavam blindar parlamentares de seus crimes e anistiar golpistas", relatou.
O petista também critica a postura de Neto e reforça que um vice-presidente de partido não pode se calar diante de "projetos que tentam calar o Supremo, rasgar a Constituição e sabotar a democracia".
"Quem se cala diante de tamanho desrespeito ao povo brasileiro, consente. E quem defende esse silêncio, como faz Bruno Reis, assume a cumplicidade com projetos que tentam calar o Supremo, rasgar a Constituição e sabotar a democracia", afirmou.
Rejeitada por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a proposta buscava ampliar o foro especial e proteger deputados e senadores de investigações criminais, concedendo ao Congresso o poder de barrar processos no STF contra parlamentares. O texto foi aprovado na Câmara, em dois turnos, no último dia 16.
Já no último dia 17, a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para acelerar a análise da PL da Anistia, que deve mudar de rumo e passar a ser chamada de "PL da Dosimetria", segundo o relator do projeto, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).