Rosa Weber determina que Aras se manifeste sobre pedidos da CPI para travar arquivamento de apurações sobre Bolsonaro
Os parlamentares pediram que o Supremo determine que a Polícia Federal detalhe as provas reunidas
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil | STF/SCO | PR
O procurador-geral da República, Augusto Aras, deve se manifestar sobre os pedidos da cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid para travar o arquivamento de parte das apurações que foram abertas contra o presidente Jair Bolsonaro a partir da investigação dos senadores. A decisão, determinada nesta terça-feira (16), é da ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber.
Os parlamentares pediram que, antes de tomar uma decisão sobre o encerramento das apurações, o Supremo determine que a Polícia Federal detalhe as provas reunidas durante a investigação da CPI.
O pedido do arquivamento dos casos foi feito pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que apontou falta de elementos robustos reunidos pela CPI contra os alvos, entre eles, Bolsonaro e autoridades e ex-ministros do governo. Das dez apurações abertas a partir da CPI, duas foram arquivadas pelo Supremo. Outras seis tiveram pedido de arquivamento pela PGR e duas continuam em andamento.
Segundo a CPI, como a PGR havia requerido que as provas fossem separadas por fatos, imputações e provas a partir do relatório final da Comissão, o encerramento só deve ser avaliado após esta etapa.