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RS: Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão contra seita de sexo livre com suposto envolvimento em golpes financeiros

Ação aconteceu em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre

Por Da Redação
Ás

RS: Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão contra seita de sexo livre com suposto envolvimento em golpes financeiros

Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na sede de uma seita de sexo livre em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A ação aconteceu na quarta-feira (11), após os oficiais receberem denúncias de tortura psicológica, curandeirismo, estelionato e outros crimes financeiros. Ninguém foi preso.

A operação foi autorizada pela 3° Vara Criminal de Viamão, com aprovação do Ministério Público. Foram apreendidos documentos, celulares, computadores, máquinas de cartão e fotografias.

A investigação aponta que o nome da comunidade onde os casos foram relatados é Osho Rachana, localizada em uma área retirada do município. Ex- integrantes da seita acionaram o Ministério Público e relataram supostos atos violentos cometidos pelo líder do grupo. A organização propunha que os participantes fizessem meditações e sexo livre.

Os integrantes da seita são investigados, inclusive um homem, de 69 anos, que se comportava como "guru espiritual". Eles são alvos da ação da polícia por supostamente coagirem participantes da seita após descobrirem informações da intimidade dessas pessoas.

 

A polícia detalhou que as pessoas ouvidas relataram ter sofrido tortura psicológica e patrimonial, além de crimes financeiros. Também foram identificados indícios de agressões físicas durante as sessões de meditação do grupo.

 

As investigações ainda alegam que, o "guru" cobrava pacotes de imersão que custava até R$ 12 mil, e mensalidades para os seguidores viverem no local. Além de exigir que os integrantes fizessem empréstimos bancários e entregassem o dinheiro à comunidade. Os recursos arrecadados eram utilizados para fins pessoais, como viagens de luxo e apostas online.

 

Os integrantes também eram instruídos a vender pães e participar de agendas nas ruas de Porto Alegre para arrecadar dinheiro, que segundo o homem, seria revertido em prol da comunidade.

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