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Bahia

Rui Costa pede que Bolsonaro governe com seriedade e pare de agredir prefeitos e governadores

O pedido ocorreu durante entrevista exclusiva ao CNN

Ás

Rui Costa pede que Bolsonaro governe com seriedade e pare de agredir prefeitos e governadores

Foto: Agência Brasil

O governador Rui Costa participou de uma entrevista exclusiva a CNN, na tarde desta quarta-feira (29) para comentar sobre algumas falas do presidente Jair Bolsonaro em relação a demissão do ministro da Justiça Sérgio Moro e o combate do novo coronavírus.  De início, ao ser perguntado sobre as declarações do presidente, ele afirmou descontentamento. "O meu desejo  é que o presidente parasse de agredir prefeitos e governadores e passasse a governar", disse. 

Em conversa ele debateu a frase usada por Bolsonaro na saída da palácio. "Eu vi que o presidente ontem foi perguntado pelo número de mortes que ultrapassamos a China e ele respondeu 'E daí? Eu não faço milagre'. Então presidente comece a governar com serenidade, com seriedade e para de agredir prefeitos e governadores", afirmou. 

Ao ser perguntado sobre o novo ministro ele afirmou que "a expectativa é grande e eu espero que o ministro seja bastante resolutivo, e aquilo que se comprometa possa efetivamente entregar, já que nós precisamos de agilidade e rapidez para fazer planejamento e ação concreta de atenção à saúde das pessoas" ele continuou afirmando que a o governo da Bahia tem bancado sozinho os custos médicos de hospitais que estão combatendo o coronavírus. "Nós tivemos sozinhos já que o Ministério da Saúde não está participando em assumir os novos leitos de UTI para coronavírus,  o ministro ficou de analisar", continuou. O governador da Bahia não explicou sobre como foram usados os 183 milhões que ele mesmo afirmou ter recebido do Governo Federal no dia 13 de abril

O governador também falou sobre os embates políticos que tem acontecido atualmente. "Nós temos uma prioridade nesse momento que é cuidar da vida humana cuidar das pessoas, eu tenho absoluta certeza que o povo brasileiro, que a grande maioria tá em casa nesse momento, ele não quer os políticos dedicado ao debate político da discussão de quem vai ser Ministro. Nesse momento para o povo, é o elemento essencial é se o parente dele,  se o familiar dele vai ter atenção à saúde vai ter um leito de UTI,  quando é que ele vai conseguir retornar ao trabalho, se o governo vai ter condições de ajudar na alimentação no sustento de famílias pobres, quando é que a gente vai poder voltar a atividade econômica, qual é o planejamento do governo para incentivar e apoiar retomada das empresas dos negócios. É isso que o o povo quer, o povo não quer saber dessa coisa do embate dos políticos" concluiu. 

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