Rui Costa volta a defender comprovante vacinal: "Respeitar o direito coletivo"
"O seu direito termina quando começa o direito do vizinho", afirmou o governador
Foto: Reprodução/Youtube
Durante transmissão do Papo Correria, nesta terça-feira (14), o governador Rui Costa defendeu a exigência do passaporte da vacinação e disse que é preciso "respeitar o direito coletivo".
“Nós temos que respeitar o direito individual, mas também respeitar o direito coletivo. O seu direito termina quando começa o direito do vizinho. Já ouviu essa frase? Eu tenho o direito de ouvir, na minha casa, o som na altura que eu quiser, desde que eu não incomode a criança recém-nascida no apartamento ao lado que precisa dormir”, afirmou.
Como exemplo, o governador citou países como a Itália e a Alemanha, afirmando que estes pretendem demitir servidores públicos e militares que optaram por não se imunizar contra a Covid-19. Além disso, ele afirmou que é opcional se vacinar, mas são estabelecidas consequências para quem não receber o imunizante.
“Se eu trabalho em um hospital e quero entrar para trabalhar, eu tenho que estar protegido. Porque se você tem sua filha internada no hospital, essa pessoa não pode correr risco porque alguém, por opção ideológica, partidária e política, decidiu não se vacinar. É um direito dela não se vacinar, mas também é um direito de quem está internado não correr risco”, explicou.
Em conclusão, o governador afirmou que só entrará em lugares públicos, além de ter acesso aos serviços estaduais, quem estiver vacinado.
“É isso que é viver em sociedade: é cada um exercer seu direito, mas respeitar o direito do próximo. O direito de quem não quer se vacinar é um direito, mas o direito de quem não quer correr risco porque alguém decidiu não se vacinar também é. Por isso, nos lugares públicos, de serviços públicos estaduais, só terá ingresso quem estiver vacinado”, concluiu.