Rui defende aprovação de duas vacinas contra a covid-19 no Brasil
Governador participa de uma reunião com o Ministério da Saúde e outros gestores estaduais
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O governador da Bahia, Rui Costa, comentou nesta terça-feira (8), sobre a reunião com o Ministério da Saúde e governadores para discutir ações de combate à pandemia e vacinação contra a doença.
Em entrevista à Tv Bahia, Rui voltou a ressaltar que o estado já possui freezers para o armazenamento das vacinas. O governador também ressaltou que nenhuma das vacinas em produção no mundo ainda possuem aprovação em eficácia de 100% e disse que os governadores, em reunião, pedem que os registros sejam analisados de forma célere e alinhadas com os outros países que já iniciaram a imunização de modo emergencial, como a Rússia, Reino Unido e a China.
"Na reunião, o Ministério fez um balanço das diversas vacinas existentes e da atual situação de registro na Anvisa. Nenhum ente regulatório ainda aprovou as vacinas existentes no mundo. A vacina de hoje no Reino Unido [da Pfizer] foi autorizada em caráter emergencial, ainda sem a aprovação legal do órgão regulador. Assim como já ocorreram vacinações de pessoas na China e na Rússia. [...] O ministério irá adquirir as vacinas na medida em que elas ganhem registro da Anvisa. O pleito dos governadores é que esse registro seja analisado rapidamente alinhado com a mesma velocidade que está sendo em outros países", disse o governador.
Ao ser questionado sobre qual vacina a Bahia irá comprar, Rui não definiu sobre um único imunizador e defendeu a utilização de duas vacinas no país.
"Na nossa opinião, o Brasil, assim como outras nações, vão utilizar mais de uma vacina porque cada fabricante [...] não tem produção suficiente para garantir volume para toda a população mundial [...] Vamos precisar de outras vacinas - a russa, chinesa, a Moderna- para que consigamos avançar na vacinação de toda população brasileira. O necessário é que as autoridades científicas e regulatórias aprovem duas vacinas", afirmou Rui.
O governador também revelou que o ministério ainda não discutiu sobre a compra dos insumos, como seringas e agulhas, e que o assunto será questionado pelos governadores.
Rui também disse que o Ministério projeta um prazo para aprovação de uma possível vacina até o final de fevereiro.