Rússia avança na guerra com a Ucrânia com estratégias semelhante a Segunda Guerra Mundial
A guerra adotou características semelhantes aos protocolos soviéticos; indústria bélica ocidental se viu incapaz de produzir armamentos para combater uma guerra tradicional
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As forças russas estão avançando em direção a oeste forçando Moscou a recuar e estabelecer novas posições. A cerca de 400 quilômetros de trincheiras e linhas de combate que dividem o Donbass, as forças russas estão pressionando as posições ucranianas em diferentes pontos: conquistando territórios, enfraquecendo a capacidade de defesa e preparando grandes assaltos, segundo o jornal O Globo.
Drones transformaram o campo de batalha. Por serem pequenos e silenciosos, mascaram a aproximação dos soldados das linhas de combate. Estão equipados com explosivos convencionais acionados com o impacto. Os equipamentos também são responsáveis pelos vídeos que estão circulando na internet dos ataques, filmados pelo próprio aparelho.
O Congresso americano aprova apoio de US$60 bilhões à Ucrânia, que conseguiu bons resultados nos primeiros meses utilizando o armamento fornecido pelos Estados Unidos e pelos outros países da Otan, como os sistemas antitanque Javelin ou Nlaw, mísseis portáteis, altamente tecnológicos, que ajudaram a parar as colunas de tanques russos em direção a Kiev.
A Rússia refez suas estratégias, semelhantes aos antigos protocolos soviéticos, facilitando o seu avanço na guerra. Montou estruturas de defesa ao longo das linhas de combate, abriu trincheiras e adaptou sua capacidade industrial para produzir armamento barato, simples e em vasta quantidade. A guerra que parecia ser tecnológica, passou a se parecer com a Segunda Guerra Mundial, a indústria bélica ocidental se viu incapaz de produzir o que a Ucrânia precisa para combater uma guerra tradicional.
Os Estados Unidos como países europeus estão expandindo sua capacidade de produção de armamento tradicional, mas as linhas de produção só estarão operando em sua capacidade máxima no final do ano ou no início do ano que vem.