Rússia x Ucrânia: sanções econômicas afetam economia global
Brasil também pode sofrer consequências dessas medidas, segundo especialistas
Foto: Agência Brasil
Após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconhecer como independentes as regiões separatistas localizadas no leste da Ucrânia, potências ocidentais começaram a reforçar comunicados de sanções econômicas contra o país. Atualmente, as sanções econômicas mais comuns são a interrupção de comércio internacional, com suspensão de importações e exportações, corte de linhas de crédito e de empréstimos internacionais, veto à atuação de empresas de nacionalidade do país alvo das sanções e bloqueio de contas bancárias internacionais. As informações são da BBC News.
Esse cenário, segundo especialistas, é prejudicial para a economia global, incluindo a do Brasil. As sanções econômicas representam instrumentos diplomáticos usados por governos contra outros países de modo unilateral, ou multilateralmente. O objetivo é enfraquecer a posição do Estado tido como alvo e, assim, encaminhar uma negociação em meio a um conflito.
Impactos
Os impactos dessas medidas sobre a economia russa poderão afetar a atividade de consumidores, empresas e bancos, apontam economistas, pois reduzem o comércio internacional, o acesso ao crédito de companhias e das famílias e ainda interrompem novos investimentos.
Além disso, as sanções contra a Rússia terão repercussões que ultrapassam as fronteiras do leste europeu. Isso porque a Rússia é, por exemplo, o principal exportador e segundo maior produtor de gás natural do mundo. É ainda o segundo maior exportador e terceiro maior produtor de petróleo global, respondendo por cerca de 12% da oferta global. Dessa forma, um abalo nas cadeias de produção e de financiamento no país repercutem diretamente na oferta dessas commodities em todo o mundo, segundo economistas.