Bahia

Sacrifício: as mais diversas formas de adorar os Orixás

Confira a coluna de Adriano Azevedo deste domingo (14)

Por Da Redação
Ás

Sacrifício: as mais diversas formas de adorar os Orixás

Foto: Reprodução

Algumas práticas do Candomblé ainda são tratadas com discriminação, ao ponto de agredirem perversamente as nossas memórias. Essa intolerância é tão atrevida que foi necessário que os povos de matriz africana entrassem na justiça para terem de volta o direito em poder realizar suas práticas ancestrais, onde o sacrifício animal foi à bola da vez.

A sessão aconteceu no Plenário do Supremo Tribunal Federal – STF, em 2019, onde o julgamento final entendeu que o sacrifício de animais nos rituais não se enquadrava em maus tratos. Mas para se chegar ao veredicto, foi necessário o pronunciamento categórico, crucial e contundente do Doutor Hédio Silva Júnior, onde destacou alguns aspectos que estavam a juízo da matéria, e que de forma irônica desmantelou as narrativas dos narradores, onde a partir de sua observância, viu que os sapatos daqueles que discursavam em defesa dos animais, não condizia com as suas declarações, haja vista sua matéria-prima, o couro. E para além da hipocrisia, o racismo religioso se fazia mais uma vez evidente. Dr. Hédio enfatizou também sobre os assassinatos de jovens negros, que diariamente são mortos como animais, e que não há nenhuma comoção da sociedade. Mas, a galinha do Candomblé tem mais importância que a vida do jovem preto da periferia.

Confira a coluna completa ao clicar aqui.

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