Saiba o que a polícia de Barcelona fez para atrair Daniel Alves para prisão
Jogador brasileiro é acusado de suposto crime de estupro na Espanha
Foto: Reprodução
Para conseguir atrair Daniel Alves de volta a Barcelona e efetuar a prisão, a polícia catalã planejou uma "armadilha", que contou com o vazamento proposital de informações e oferta de reunião informal, que se mostrou fictícia e serviu para conduzir o jogador para atrás das grades.
Na primeira semana do ano, dias após o ocorrido (30 de dezembro), os investigadores da agressão cometida pelo jogador brasileiro viram denúncia se tornar mais robusta. As testemunhas e a vítima não prestaram depoimentos conflitantes e a descrição da tatuagem na parte íntima de Daniel Alves também corroborou com a averiguação da veracidade da denúncia.
O plano
A primeira estratégia foi vazar informações. A principal seria apenas confirmar que havia realmente uma denúncia por agressão sexual contra Daniel Alves. Foi em meio a essas notícias que Daniel Alves gravou um vídeo para o programa Y Ahora Sonsoles, da Antena 3, negando as acusações e dizendo que desconhecia a mulher de 23 anos que o denunciara.
Daniel estava no México e se voltasse ao Brasil, a prisão se tornaria impossível. A morte da sogra de Daniel Alves, María del Carmen Sanz, serviu de pretexto para atrair o brasileiro de volta à Espanha. A polícia entrou em contato com a defesa de Daniel Alves e propôs uma reunião informal, cuja finalidade era esclarecer o que aconteceu em 30 de dezembro.
Ao chegar na Espanha, Daniel Alves seguiu praa depor, ao lado da sua advogada. Na sequência, ele ouviu a ordem de prisão e foi detido.