STF mantém prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson
Como afirmou Alexandre de Moraes, nessa quarta (24), não houve alteração da condição que levou à detenção do ex-parlamentar
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Foto: Reprodução/Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) resolveu manter a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson. Como destacou Moraes, na última quarta-feira (24), não houve alteração da condição que levou à detenção de Jefferson.
O ex-parlamentar, que cumpriu prisão domiciliar entre janeiro e outubro de 2022, teria violado as medidas cautelares impostas. Em razão disso, o ministro do STF estabeleceu novamente a prisão preventiva de Jefferson.
No cumprimento da resolução, o ex-deputado disparou cerca de 50 tiros e lançou três granadas contra a equipe da Polícia Federal (PF) em ação para prendê-lo.
Em sua decisão, Moraes pontuou que “as inúmeras condutas que levaram à decretação da preventiva de Jefferson podem, inclusive, configurar novos crimes, entre eles os delitos de calúnia, difamação, injúria, de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de incitar publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os Poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade”.