Saiba o que impede a chegada da vacina russa ao Brasil
Ministério da Saúde e estados já garantiram, ao todo, cerca de 48 milhões de doses
Foto: Reprodução/ Getty Images
Atualmente, o Ministério da Saúde tem 10 milhões de doses garantidas, e outras 37 milhões com pedidos de importação para os estados de maneira independente da vacina Sputnik V, contra a Covid-19, no entanto, o imunizante ainda não tem garantia no Brasil.
Entre os impedimentos impostos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um deles é por falta de documentos. A importação da vacina se tornou até pauta de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro Ricardo Lewandowski definiu um prazo de 30 dias, contados a partir do dia 29 de março, para que a Anvisa decida sobre o pedido do governo do Maranhão em relação à importação de doses. Caso o prazo ultrapasse sem uma manifestação da Anvisa, "fica o governo do Estado autorizado a importar e distribuir o imunizante”.
A Anvisa pontua que de cada dez documentos informados, cerca de oito não foram entregues ou preenchido completamente. O pedido da foi realizado pela farmacêutica União Química, responsável pela operacionalização do antígeno no Brasil, mas faltam informações sobre o tempo médio de acompanhamento dos partipantes, relatório técnica. “A Anvisa verificou que o Certificado de Registro emitido pelo Ministério da Saúde da Rússia não veio acompanhado de relatório técnico, que ateste os aspectos de qualidade, segurança e eficácia da vacina que subsidiaram a decisão da autoridade estrangeira”, afirmou a agência em comunicado.
Até o momento, o pedido de importação da vacina Sputnik V foi feita pelos seguintes estados: Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Pernambuco, Sergipe, Rondônia e Pará. Este último, porém, entregou uma solicitação de importação com o número de doses muito superior de sua população e, portanto, a Anvisa pediu que fizesse uma revisão do documento.