Salvador registra aumento de mais de 223% dos casos de chikungunya
Foram registrados 11 mil casos de janeiro a novembro deste ano
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Foto: Getty Images/BBC
A Secretaria Municipal de Saúde informou nesta terça-feira (17), que a capital baiana registrou um aumento de mais de 223% dos casos de chikungunya, de janeiro a novembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019. Segundo a pasta, até o dia 7 deste mês foram registrados 1.836 casos de chikungunya. No mesmo período do ano passado foram 3.659 casos. "Esse número é um acumulado de janeiro a novembro e está comparado ao ano passado. Na realidade, o aumento expressivo de casos se deu no mês de abril e maio. Se você observar, foi justamente logo depois que começou a pandemia, em março", disse Isolina Miguez, coordenadora das ações de controle das arboviroses do município.
Em Salvador, os bairros com maior número de casos de chikungunya são: Cabula/Beiru (2.345), Pau da Lima (1.698) e São Caetano/Valéria (1.336). Ainda de acordo com Miguez, para que esses casos diminuam equipes do Centro de Controle de Zoonoses continuam reforçando a fiscalização nas ruas e que serão realizadas limpezas na cidade. "Nós estamos intensificando as ações, em todos os lugares e também, de 7 a 11, de dezembro faremos um faxinaço na cidade para combate a essas arboviroses", disse.
A chikungunya é transmitida pela picada do Aedes aegypti, que também causa doenças como dengue e zika vírus. Os sintomas mais comuns da doença são: febre, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas (joelhos, cotovelos, tornozelos, etc), em geral, dos dois lados, podendo também apresentar, em alguns casos, manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. O quadro agudo dura até 15 dias e cura espontaneamente.