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São Paulo registrou mais imóveis sem luz durante temporal que a Flórida, atingida pelo furacão Milton

Moradores sofrem com falta de energia elétrica desde sexta-feira (11)

Por Da Redação
Ás

São Paulo registrou mais imóveis sem luz durante temporal que a Flórida, atingida pelo furacão Milton

Foto: Reprodução/TV Globo

O estado de São Paulo registrou mais residências sem energia elétrica que o estado norte-americano da Flórida, atingido pelo furacão Milton. Toda a Região Metropolitana de São Paulo registrou um forte temporal que causou sete mortes.

Em um boletim emitido neste sábado pela distribuidora Enel, responsável pelo fornecimento de energia elétrica na área afetada pela tempestade em São Paulo, foi comunicado que 1,45 milhão de casas estavam no escuro. Neste domingo, são aproximadamente  900 mil residências sem luz.

No mesmo período, cerca de três dias após a passagem do furacão Milton, 1,35 milhão de residências relatavam estar sem luz na Flórida, de acordo com o site de monitoramento United States Power Outage. 

A Enel afirma que as chuvas deixaram no escuro cerca de 2,1 milhões de clientes em São Paulo, desde sexta-feira (11). A concessionária afirma que o serviço foi reestabelecido para mais de 1,2 milhão de moradores até o momento.

Mortes causadas pelas chuvas

Sete pessoas morreram e outras três ficaram gravemente feridas. Em Bauru três pessoas morreram, sendo um homem, uma mulher e uma criança, após a queda de um muro. O cachorro da família também foi atingido e morreu. Outras duas pessoas foram atingidas pela queda de um muro em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, e chegaram a ser socorridas, mas não resistiram.

Além delas, a queda de uma árvore em um condomínio no bairro do Campo Limpo causou a morte de uma pessoa na capital paulista e deixou outra ferida. Em Diadema, na Grande São Paulo, uma pessoa também foi atingida por uma árvore, no bairro Casa Grande, e morreu. 

No total, 98 municípios do estado registraram fortes chuvas. As rajadas de vento na região metropolitana atingiram recorde de velocidade desde 1995, com ventos que chegaram à casa de 107,6 km/h. 

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