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Saúde avalia flexibilização de regras para importação de medicamentos

Medida visa evitar escassez de remédios no Brasil

Por Da Redação
Ás

Saúde avalia flexibilização de regras para importação de medicamentos

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Reuniões entre diretores e secretários do Ministério da Saúde com representantes de empresas farmacêuticas acontecem para analisar a possibilidade de flexibilização das regras de importação de medicamentos por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Com a medida, a pasta visa se prevenir caso haja uma eventual falta de medicamentos e insumos nos hospitais do país e no Sistema Único de Saúde (SUS).

Para analisar a proposta, foram encaminhadas as demandas municipais e feito o monitoramento da relação de medicamentos que gestores municipais classificaram como de difícil compra. Ao menos 86 medicamentos compõem a lista. A pasta ministério pediu ainda alíquota zero de taxa de importação de 11 substâncias relacionadas a esses remédios, sendo elas: amicacina sulfato, aminofilina, cloridrato de dopamina, diprona, fludrocortisona, leuprorrelina, neostigmina, oxitocina, rivastigmina, sulfato de magnésio e bolsas para soro fisiológico.

“É um problema que envolve outras questões, como logística. Não é só do Ministério da Saúde”, afirmou Sandra de Castro Barros, secretária de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do ministério. “Tudo isso está sendo reunido num relatório que será enviado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica [Cade], para que ele possa nos ajudar”, acrescentou.

O governo defende que a participação do Cade é necessária para evitar a cobrança de valores excessivos por insumos e medicamentos, principalmente em localidades menores. “A gente sabe que algumas regiões têm mais dificuldade, mais carência, do que outras. Quem não tem tanta escala, geralmente vai pagar mais. A gente tem a impressão de que essa dificuldade está correspondendo mais às unidades [da federação] menores. O mercado está desarranjado, desalinhado”, disse Sandra.

O ministério explica a escassez de medicamentos pelas medidas de isolamento na China, devido a um surto de covid-19. Em razão disso, surgiu um problema de fornecimento de contraste iodado. Além disso, a partir de 2020, com a pandemia, houve um “desarranjo na cadeia mundial”, que impactou todo o mercado farmacêutico. 

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