‘Se o governo quer cortar gastos, por que não começa com as despesas de Lula?’, questiona Alden
Deputado federal criticou mudanças na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC)
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
O vice-líder da bancada de oposição na Câmara, deputado federal Capitão Alden (PL-BA), criticou as mudanças na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) incluídas no pacote de corte de gastos do governo federal, aprovado pela Câmara com 264 votos favoráveis e 209 contrários.
O parlamentar bolsonarista afirmou que a medida não é eficaz para equilibrar as contas públicas e apontou o que considera gastos excessivos do governo Lula, como despesas com passagens aéreas e viagens.
"De acordo com o Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União, até o final do primeiro semestre de 2024, Lula gastou cerca de R$ 700 milhões com viagens. Em 2023, ele gastou R$ 3,3 bilhões com diárias e passagens aéreas. Se o governo federal realmente quer cortar gastos, por que não começa pelas despesas de Lula?", questionou o deputado.
Para Alden, mexer com o BPC e excluir pessoas com deficiência de grau leve do benefício é algo desumano.
“Temos hoje 4,7 milhões de beneficiários do BPC no Brasil, sendo 577.410 na Bahia. Lula quer sacrificar todos esses cidadãos de bem em nome de um suposto corte de gastos, mas será que ele esqueceu que se trata de idosos e pessoas com deficiência que serão prejudicados?”, alfinetou.
Entenda o que muda
O Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), garante um salário mínimo por mês ao idoso com 65 anos ou mais, ou à pessoa com deficiência de qualquer idade.
No caso da pessoa com deficiência, o texto aprovado pela Câmara restringe o benefício para aquelas com deficiências de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo.