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Sebrae e governo federal alinham estratégias para auxiliar micro e pequenas empresas e minimizar danos econômicos causados pelo tarifaço de Trump

Segundo instituição, cerca de 3,6 mil micro e pequenas empresas exportam para os Estados Unidos

Por Da Redação
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Sebrae e governo federal alinham estratégias para auxiliar micro e pequenas empresas e minimizar danos econômicos causados pelo tarifaço de Trump

Foto: Divulgação/The White House Official

O Sebrae lançou, em união com a equipe econômica do governo federal, um conjunto de medidas para proteger micro e pequenas empresas, que faturam até R$ 4,8 milhões por ano, e microempreendedores individuais (MEI), com faturamento de até R$ 81 mil anual, atingidos pelo tarifaço do presidente estadunidense Donald Trump sobre produtos brasileiros.

A medida de Trump, que prevê taxa de 50% sobre produtos brasileiros, começa nesta quarta-feira (6). O Sebrae divulgou que dentro do planejamento para auxiliar produtores brasileiros serão disponibilizadas linhas de crédito com juros subsidiados, ofertas de garantia para quem não tiver ativos a oferecer aos bancos e até dinheiro a fundo perdido.

As informações foram compartilhadas pelo presidente do Sebrae, Décio Lima, que destaca a utilização do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), administrado pelo Sebrae e possui R$ 2 bilhões em recursos financeiros.

A estratégia prevê a utilização do Fampe para garantir um volume de até  R$ 30 bilhões em empréstimos, que podem ser utilizados para minimizar os danos econômicos causados pelo tarifaço.

Segundo o Sebrae, cerca de 3,6 mil micro e pequenas empresas exportam para os Estados Unidos, com destaque para os setores de mel, pescado e frutas. O tarifaço também deve afetar demais áreas de produções como calçados e têxteis.

Além da atuação do Fampe, através do Sebrae, o governo também pretende utilizar o Fundo de Garantia de Operações (FGO), administrado pelo Banco do Brasil. Ambos os fundos foram utilizados anteriormente no período da pandemia, para auxiliar as empresas.

Segundo Lima, o Sebrae deve recorrer ao acordo de cooperação técnica com a Apex, órgão responsável pela abertura de novos mercados e promoção dos produtos brasileiros no exterior.

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